Cresce a cada dia o número de empreendimentos que adotam o gás natural em seus sistemas de ar condicionado no Brasil, especialmente em São Paulo. São edifícios inteligentes, shoppings, hospitais e indústrias. Até mesmo o Laboratório de Metrologia do IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas, tem hoje todo seu sistema customizado para o ar condicionado a partir do gás natural. E muito em breve, um número representativo de clientes residenciais da Comgás também deve migrar para o gás natural em seus sistemas de ar condicionado. O motivo dessa crescente adesão é o menor custo operacional, aliado à economia de energia elétrica e à possibilidade de utilização da energia térmica disponibilizada por motores e turbinas em plantas de co-geração.
O edifício Sul América Seguros, localizado na Marginal Pinheiros, em São Paulo, um dos empreendimentos pioneiros na implantação do sistema de ar condicionado a gás, teve uma redução de 40% dos custos operacionais na administração do prédio. Outro caso recente foi da Bristol Myers, indústria farmacêutica. O sistema de energia elétrica não comportava a expansão de sua planta. Com a adoção do gás natural no sistema de ar condicionado, a empresa passou a consumir apenas 1% do que gastava; permitindo dessa forma a ampliação da planta com a energia elétrica excedente.
O Shopping Taboão também é o primeiro shopping da Grande São Paulo a utilizar o gás natural como sua principal fonte de energia em sua matriz energética. O projeto de co-geração conta com um motor de 2.055 kW e um chiller de absorção de 800 TR (tonelada de refrigeração) atingindo um volume de gás consumido de aproximadamente 2,4 milhões de m3 por ano. A concessionária de energia elétrica será uma segunda fonte alternativa.
Na lista de projetos de destaque, ainda estão o Shopping Mega Pólo Brás, as Torres do Ibirapuera (Construtora Inpar), Faria Lima Financial Center (Cyrela), Hospital Beneficência Portuguesa, Embraer entre outros. Trata-se de um novo conceito, ainda está em difusão no Brasil. Para desenvolver cada vez mais essa tecnologia. A Comgás tem trabalhado em parceria com diversos fabricantes, além da criação de um programa de trabalho que inclui intercâmbios técnicos, treinamentos e instalação de projetos pilotos entre outras atividades.
O mercado brasileiro de ar condicionado só está começando. Países como China, Japão e Coréia lideram o ranking, respondendo por 83% de participação no mercado de ar condicionado a gás natural mundial. Os sistemas de ar condicionado existentes são responsáveis pelo consumo de cerca de 15% da energia elétrica produzida em todo planeta. A expectativa no Brasil é a produção de aproximadamente 500.000 TR, excluindo os aparelhos de janela (800.000 TR), e inclui cerca de 275.000 unidades destinadas ao pequeno comércio e residências, chamadas de packages, além de cerca de 1.700 unidades resfriadoras de água ou chillers que são adicionados anualmente (mercado novo). São Paulo tem uma importante participação representando 52% deste mercado.
Já está, inclusive, em estudo junto aos governos estadual e federal, a redução de custo de importação destes equipamentos, principalmente IPI de 15% para 2% (Bens de Capital) e ICMS de 18% para 8,8% (Convenio 52). Contribui também para as boas perspectivas desse mercado a obrigatoriedade da substituição dos equipamentos de grandes sistemas de ar condicionado que ainda utilizam gases refrigerantes do tipo CFC (cloro flúor carbono), R-11 e R-12, que destroem a camada de ozônio. Nos países industrializados a produção dos CFC's foi cessada em 1 de janeiro de 1996 e os halons em 1 de janeiro de 1994. Nos países em desenvolvimento (caso do Brasil) será cessada em 2010.
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